O «negócio» da edição: Novos desafios e paradigmas
20.03.09
A edição de hoje do Jornal de Negócios dedica a sua página 18 à análise do mercado editorial português. Para o efeito, parte das declarações do Engº Vasco Teixeira, administrador da Porto Editora, e de José Afonso Furtado, director da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, por ocasião do lançamento da obra A Edição de Livros e a Gestão Estratégica, de José Afonso Furtado, que decorreu no passado dia 18 de Março na Casa Fernando Pessoa.
Ambas as personalidades destacam a necessidade de repensar a edição em termos estratégicos, única forma de as editoras, grandes grupos ou casas editoras de pequena dimensão, enfrentarem os novos desafios do sector, como seja a crescente importância dos conteúdos e novos suportes digitais. Isto mesmo salienta José Afonso Furtado, ao referir que «cada vez mais, ouviremos menos as pessoas a falar de livros e sim de conteúdos digitais».
Um outro desafio prende-se com o fenómeno de concentração a que se está a assistir no tecido editorial português, o que leva o Eng.º Vasco Teixeira a afirmar que «assistimos a uma revolução silenciosa nas últimas duas décadas e a um tornado nos últimos dois anos». Esta reestruturação do sector obrigará gestores e editores a repensarem a própria forma de ver o negócio da edição, até porque, segundo José Afonso Furtado, «os próprios gestores e economistas nunca souberam lidar bem com as especificidades da indústria editorial», na medida em que «o livro tem uma dupla vertente», visto tratar-se «de um bem material mas também espiritual».
Uma preocupação a que se juntam outras, como seja a constatação de que «o retalho está a asfixiar as editoras em termos financeiros», como destaca o administrador da Porto Editora.
Todas estas situações, constituindo-se por vezes em novos paradigmas, irão certamente contribuir para alterar os tradicionais modelos de cadeia de valor do livro.
Referência na edição online do Jornal de Negócios aqui.
Ambas as personalidades destacam a necessidade de repensar a edição em termos estratégicos, única forma de as editoras, grandes grupos ou casas editoras de pequena dimensão, enfrentarem os novos desafios do sector, como seja a crescente importância dos conteúdos e novos suportes digitais. Isto mesmo salienta José Afonso Furtado, ao referir que «cada vez mais, ouviremos menos as pessoas a falar de livros e sim de conteúdos digitais».
Um outro desafio prende-se com o fenómeno de concentração a que se está a assistir no tecido editorial português, o que leva o Eng.º Vasco Teixeira a afirmar que «assistimos a uma revolução silenciosa nas últimas duas décadas e a um tornado nos últimos dois anos». Esta reestruturação do sector obrigará gestores e editores a repensarem a própria forma de ver o negócio da edição, até porque, segundo José Afonso Furtado, «os próprios gestores e economistas nunca souberam lidar bem com as especificidades da indústria editorial», na medida em que «o livro tem uma dupla vertente», visto tratar-se «de um bem material mas também espiritual».
Uma preocupação a que se juntam outras, como seja a constatação de que «o retalho está a asfixiar as editoras em termos financeiros», como destaca o administrador da Porto Editora.
Todas estas situações, constituindo-se por vezes em novos paradigmas, irão certamente contribuir para alterar os tradicionais modelos de cadeia de valor do livro.
Referência na edição online do Jornal de Negócios aqui.