Blogtailors - o blogue da edição

O Bibliotecário de Babel acaba de chegar às 100.000 visitas.

Esperamos poder continuar a contribuir com a nossa ida diária ao blogue do Zé Mário Silva.

Chama-se «11/17», as dimensões dos volumes em centímetros, será lançada na próxima semana e irá conter obras como O Confessor, de Daniel Silva, E Se Fosse Verdade…, de Marc Levy, Uma Paixão, de Danielle Steel, Contos, de Eça de Queiróz.

Autores, ilustradores, cidadãos comuns juntaram-se (a petição foi lançada por mais de 700 individualidades) contra as inscrições de idades recomendadas nas obras. Para ver aqui o manifesto. Excerto:

« Here are some of our reasons:
- Each child is unique, and so is each book. Accurate judgments about age suitability are impossible, and approximate ones are worse than useless.

- Children easily feel stigmatized, and many will put aside books they might love because of the fear of being called babyish. Other children will feel dismayed that books of their ‘correct’ age-group are too challenging, and will be put off reading even more firmly than before.

- Age-banding seeks to help adults choose books for children, and we're all in favour of that; but it does so by giving them the wrong information. It’s also likely to encourage over-prescriptive or anxious adults to limit a child's reading in ways that are unnecessary and even damaging.

- Everything about a book is already rich with clues about the sort of reader it hopes to find – jacket design, typography, cover copy, prose style, illustrations. These are genuine connections with potential readers, because they appeal to individual preference. An age-guidance figure is a false one, because it implies that all children of that age are the same.

- Children are now taught to look closely at book covers for all the information they convey. The hope that they will not notice the age-guidance figure, or think it unimportant, is unfounded.

- Writers take great care not to limit their readership unnecessarily. To tell a story as well and inclusively as possible, and then find someone at the door turning readers away, is contrary to everything we value about books, and reading, and literature itself.»

[Via Alcameh]

«O economista Bernardo Cândido aconselhou hoje, terça-feira, em Luanda, cautela e ponderação aos órgãos governamentais encarregues da implementação do acordo ortográfico da língua portuguesa, tendo em atenção os custos que esta mudança pode provocar ao país.»

Mais desenvolvimentos no Angola Press.

A Civilização tem vindo a desenvolver para alguns dos seus produtos mini-sites dedicados. Já aqui falámos do Gatinho Mágico, mas não é de desprezar outros como o do lançamento do novo James Bond (Sebastian Faulks) ou da obra “O Ladrão de Arte”, de Noah Charney.

Estes websites, graficamente bastante cuidados, permitem, à distância da digitação de um endereço, ter acesso ao universo das obras. Estas plataformas permitem a interacção com a própria editora (o Gatinho Mágico promove alguns por exemplo, existem passatempos), apresentam o clipping da obra (A essência do mal), disponibilizam vídeos (O ladrão de arte), entre outras valências.

Parece-nos um caminho bastante interessante a adoptar. Deve é haver o cuidado de comunicar muito bem estas plataformas - inclusive no próprio livro.

(pf)

«Um Acordo Ortográfico, por mais imaginativo que fosse, dificilmente conseguiria acompanhar o uso que os adolescentes fazem do Português, pois transformam-no até ficar irreconhecível, podendo, na opinião de alguns docentes, comprometer o futuro da Língua»

Mais desenvolvimentos no Diário Digital.

Continuando a exposição iniciada na Fundação Serralves, o Silo Cultural do NorteShopping, em Matosinhos, apresenta algumas das 400 capas de 56 designers, de 15 países.

Inaugura amanhã, dia 31, pelas 15 horas.