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Blogtailors - o blogue da edição

Irlandês John Banville vence Prémio Príncipe das Astúrias das Letras

04.06.14

 

«O escritor irlandês John Banville foi distinguido, esta quarta-feira, em Oviedo, com o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. O autor de O Mar – que em 2005 lhe valeu o Booker Prize (e foi editado em Portugal pela ASA) –, O Livro das Confissões (Quetzal), Luz Antiga (Porto Editora), ou da série de romances policiais assinados com o pseudónimo Benjamin Black bateu, na decisão final do júri, candidaturas consideradas favoritas como a do espanhol Juan Goytisolo, do japonês Haruki Murakami ou do norte-americano James Salter.» Ler no Público.

 

«Banville impôs-se na última ronda de votações do juri ao japonês Haruki Murakami e ao inglês Ian McEwan.

 

O galardoado foi escolhido de entre duas candidaturas de 17 países, incluindo uma de Moçambique, que foram apresentadas para o quinto dos oito galardões anuais do Prémio Príncipe das Astúrias.» Ler no Diário Digital. e no Diário de Notícias.

 

«Na ata, o júri fundamenta a sua decisão com a "inteligente, profunda e original criação novelesca" de Banville, bem como "o seu outro 'eu', Benjamim Black", pseudónimo com o qual escreve "novelas policiais críticos".

 

A prosa de Banville, considera, "abre-se a deslumbrantes espaços líricos através de referências culturais onde se revitalizam mitos clássicos e a beleza anda de mãos dadas com a ironia", mostrando ao mesmo tempo "uma análise intensa de complexos seres humanos que nos apanham na sua queda para a obscuridade da vileza ou para a sua fraternidade existencial".» Ler no Sol.

 

«Ouvido pela Antena1, o editor Manuel Alberto Valente sugere dois livros de Banville, que tem vários livros publicados em Portugal.» Ouvir na RTP.

 

«Nas últimas semanas já foram atribuídos ao arquiteto Frank Gehry o prémio das Artes, ao historiador e hispanista francês Joseph Pérez o prémio das Ciências Sociais 2014 e ao desenhador gráfico argentino Quino, da personagem Mafalda, o de Comunicação e Humanidades.

 

Na semana passada, o químico espanhol Avelino Corma e os norte-americanos Mark E. Davis e Galen D. Stucky foram galardoados com o Prémio de Investigação Científica e Técnica.» Ler na RTP.

 

«Os vencedores recebem uma escultura de Joan Miró, 50 mil euros, um diploma e uma medalha.

 

No ano passado, o prémio foi atribuído ao escritor espanhol Antonio Muñoz Molina, derrotando, entre outras, as candidaturas do irlandês John Banville e do japonês Haruki Murakami.» Ler no iOnline.

 

«Nascido em Wexford, a 8 de Dezembro de 1945, John Banville frequentou vários colégios da cidade, mas nunca chegou a ir para universidade, onde teria gostado de ser pintor ou arquitecto. "Foi um erro enorme, devia ter ido para a universidade. Arrependo-me de não ter tirado esses quatro anos para me embebedar e me apaixonar, mas queria ser livre e afastar-me da minha família", disse numa entrevista ao Irish Examiner, em 2009. (...)

 

A sua escrita multifacetada levou-o a escrever para diversas plataformas, não só nos romances, onde se destacou, mas ainda como guionista para filmes e séries televisivas. Outra das veias que explorou mais recentemente, sensivelmente a partir da década de 90, foi a dramaturgia teatral.» Ler no iOnline.

 

«A candidatura de Banville, que nasceu em Wexford em 1945, foi proposta pelo vice-diretor da Real Academia Espanhola, José Antonio Pascual Rodríguez, e pelo embaixador de Espanha em Dublin, Javier Garrigues.» Ler no Jornal de Notícias.