Irlandês John Banville vence Prémio Príncipe das Astúrias das Letras
O galardoado foi escolhido de entre duas candidaturas de 17 países, incluindo uma de Moçambique, que foram apresentadas para o quinto dos oito galardões anuais do Prémio Príncipe das Astúrias.» Ler no Diário Digital. e no Diário de Notícias.
«Na ata, o júri fundamenta a sua decisão com a "inteligente, profunda e original criação novelesca" de Banville, bem como "o seu outro 'eu', Benjamim Black", pseudónimo com o qual escreve "novelas policiais críticos".
A prosa de Banville, considera, "abre-se a deslumbrantes espaços líricos através de referências culturais onde se revitalizam mitos clássicos e a beleza anda de mãos dadas com a ironia", mostrando ao mesmo tempo "uma análise intensa de complexos seres humanos que nos apanham na sua queda para a obscuridade da vileza ou para a sua fraternidade existencial".» Ler no Sol.
«Ouvido pela Antena1, o editor Manuel Alberto Valente sugere dois livros de Banville, que tem vários livros publicados em Portugal.» Ouvir na RTP.
«Nas últimas semanas já foram atribuídos ao arquiteto Frank Gehry o prémio das Artes, ao historiador e hispanista francês Joseph Pérez o prémio das Ciências Sociais 2014 e ao desenhador gráfico argentino Quino, da personagem Mafalda, o de Comunicação e Humanidades.
Na semana passada, o químico espanhol Avelino Corma e os norte-americanos Mark E. Davis e Galen D. Stucky foram galardoados com o Prémio de Investigação Científica e Técnica.» Ler na RTP.
«Os vencedores recebem uma escultura de Joan Miró, 50 mil euros, um diploma e uma medalha.
No ano passado, o prémio foi atribuído ao escritor espanhol Antonio Muñoz Molina, derrotando, entre outras, as candidaturas do irlandês John Banville e do japonês Haruki Murakami.» Ler no iOnline.
«Nascido em Wexford, a 8 de Dezembro de 1945, John Banville frequentou vários colégios da cidade, mas nunca chegou a ir para universidade, onde teria gostado de ser pintor ou arquitecto. "Foi um erro enorme, devia ter ido para a universidade. Arrependo-me de não ter tirado esses quatro anos para me embebedar e me apaixonar, mas queria ser livre e afastar-me da minha família", disse numa entrevista ao Irish Examiner, em 2009. (...)
A sua escrita multifacetada levou-o a escrever para diversas plataformas, não só nos romances, onde se destacou, mas ainda como guionista para filmes e séries televisivas. Outra das veias que explorou mais recentemente, sensivelmente a partir da década de 90, foi a dramaturgia teatral.» Ler no iOnline.
«A candidatura de Banville, que nasceu em Wexford em 1945, foi proposta pelo vice-diretor da Real Academia Espanhola, José Antonio Pascual Rodríguez, e pelo embaixador de Espanha em Dublin, Javier Garrigues.» Ler no Jornal de Notícias.