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Se há 20 anos alguém sugerisse que a Amazon viria revolucionar por completo o mercado do livro, provavelmente ninguém acreditava. Passados 20 anos a gigante do retalho partilha os livros mais vendidos e os números astronómicos do seu sucesso. Leia mais aqui.
A plataforma Kindle Scout da Amazon deixará de ser exclusiva aos autores americanos. A empresa anunciou recentemente que vai abrir a sua plataforma de «caça de talentos» a autores baseados na Europa, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul, México, Brasil e Japão. Desde o seu lançamento, em outubro de 2014, a plataforma já publicou 75 títulos sob a chancela Kindle Press. Leia mais aqui.
A Booktailors já está a divulgar a sua oferta formativa para o 2.º semestre de 2015: Curso de Gestão de Projetos Editoriais , Curso de Revisão de Texto - nível inicial e Curso de Revisão de Texto - nível intermédio.
Tem sido um verão complicado para Jeff Bezos, administrador-delegado da Amazon. Depois de, na semana passada, o New York Times ter publicado um artigo sobre as más condições de trabalho dos empregados da Amazon, um grupo de 500 autores norte-americanos volta aos protestos contra aquilo que dizem ser um monopólio no mercado editorial (a Amazon é responsável por 40 % da venda de livros nos EUA). Autores como Nora Roberts, Scott Turow ou Nelson DeMille exigem que o caso seja levado à justiça. Leia mais aqui.
A Amazon revelou a lista dos 10 títulos mais vendidos desde a fundação da Kindle Store como forma de celebrar os 5 anos do serviço.
A autora E. L. James arrecadou o 1.º lugar com As Cinquenta Sombras de Grey. Os restantes livros da trilogia, As Cinquenta Sombras Mais Negras e As Cinquenta Sombras Livre, arrecadaram o 2.º e o 4.º lugares, respetivamente.
Os livros que que foram recentemente adaptados para cinema dominam a lista: Em Parte Incerta, de Gillian Flynn, em 3.º lugar; O Centenário Que Fugiu Pela Janela e Desapareceu, de Jonas Jonasson, em 5.º; e A Vida de Pi, de Yann Martel, em 6.º.
Os Homens Que Odeiam as Muheres, de Stieg Larsson, Watch Over Me, de Daniela Sacerdoti, 12 Anos Escravo, de Solomon Northup, e Quinta-feira no Parque, de Hilary Boyd, completam a lista, para conhecer aqui.
Os grandes descontos que a Amazon faz nos livros (não sendo raro atingirem os 40 %) tornaram-na na maior retalhista de livros dos EUA. Agora, livreiros e autores uniram-se, reivindicando uma investigação do governo norte-americano à empresa, alegando desrespeito pelo direito da concorrência. Entretanto uma série de autores como Ursula Le Guin, Michael Chabon ou Malcolm Gladwell juntaram-se à iniciativa. Neste lado do Atlântico, a Comissão Europeia continua a sua investigação sobre a política de preços dos livros digitais que violam o mesmo direito. Os pormenores, aqui.
A Penguin Random House é a parceira do Twitter numa nova iniciativa que pretende acrescentar compras aos serviços desta rede social. Clicando num tweet que faça referência a um dos títulos à venda, o utilizador é redirecionado para uma página onde, para além da sínopse, pode ler outros tweets relacionados e comprar o título em questão. Esta parceria é um passo significativo na ambição do Twitter de oferecer compras aos seus utilizadores. No passado a rede social já tinha fechado uma parceria com a Amazon em que, utilizando a hashtag #amazoncart, o produto era automaticamente adicionado ao carrinho de compras na Amazon. Os pormenores, aqui.
A Amazon e a Penguin Random House chegaram a acordo no que toca à venda de livros eletrónicos. Ao fechar este acordo, a Amazon continua a garantir o catálogo das cinco maiores editoras anglo-saxónicas nas suas plataformas digitais. As negociações não foram de todo fáceis, com as disputas entre a empresa, a HarperCollins e a Hachette a serem notícia. Embora não tenha comentado o acordo, estima-se que a Penguin Random House tenha assinado o mesmo acordo proposto às outras editoras: o preço dos livros eletrónicos é estabelecido pelas editoras, mas a Amazon pode oferecer benefícios que baixem esses mesmos preços. Os pormenores, aqui.
A Amazon introduziu mudanças no modelo de pagamento aos autores que participam nos programas Kindle Unlimited e Kindle Owners’ Lending Library. Se anteriormente a Amazon pagava aos autores por cada livro descarregado e lido um mínimo de 10 %, o novo modelo de pagamento tem em conta cada página lida. Este modelo é claramente desfavorável, principalmente se comparado diretamente com o modelo de pagamento aplicado a livros físicos, em que os autores recebem uma percentagem por cada livro vendido às bibliotecas. Os pormenores aqui.
«A Comissão Europeia abriu uma investigação formal sobre o negócio de e-books da Amazon esta quinta-feira, em mais uma frente no crescente escrutínio da União Europeia contra as gigantes globais de tecnologia dos EUA.» Ler no Diário Digital.
Uma das maiores críticas feitas à Amazon é o facto de, estando sediada no Luxemburgo, aplicar um IVA de apenas 3 % nas suas vendas, o que deixa pouca margem à concorrência. A nova lei da União Europeia vem corrigir esta situação ao obrigar que a taxa do IVA aplicada seja a do país do comprador e não a do vendedor.
Porém, isto criou um caos administrativo nas pequenas empresas, que têm agora o dobro dos encargos, e a opção mais barata continua a ser, ainda assim, vender através da Amazon. Os pormenores aqui.