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Blogtailors - o blogue da edição

Números das Feiras do Livro de Lisboa e Porto

25.06.09
Segundo dados divulgados pela APEL (Associação Portuguesa de Editores e Livreiros), foram mais de 350 mil pessoas que passaram pelas Feiras do Livro do Porto e de Lisboa. Na Feira do Livro de Lisboa passaram cerca de 200 mil visitantes, com as vendas a crescer entre 10 a 20% em relação à edição anterior. No Porto visitam a feira cerca de 150 mil pessoas, com as vendas a crescerem cerca de 20% em relação a 2008. Os dados de venda por editoras não foram estipulados, visto que as diferentes editoras participantes não facultaram os seus dados de vendas mas, segundo Vasco Teixeira, presidente executivo da Porto Editora, a edição deste ano marcou «um novo ciclo». Vasco Teixeira realçou ainda o trabalho da APEL, na organização das Feiras.

Segundo dados da LeYa, o Rasto do Jaguar, de Murilo de Carvalho foi o livro mais vendido da Feira, destacando-se ainda os livros de Stephanie Meyer, assim como autores nacionais, como José Saramago, António Lobo Antunes e Miguel Sousa Tavares.

Fonte: Diário Económico de 25 de Junho; Pág. 21

LeYa nas Feiras do Livro de Lisboa e Porto

25.06.09
Segundo o artigo do Diário Económico que noticiámos aqui, as vendas do grupo LeYa superaram os 650 mil euros, sendo que no último dia o grupo facturou cerca de 100 mil euros, apresentando assim um aumento de 20% relativamente às vendas da edição de 2008.

Já no edição no Porto, a LeYa teve receitas na ordem dos 300 mil euros, condiderado por José Menezes como «um grande sucesso».

Fonte: Diário Económico de 25 de Junho; Pág. 21

A Feira do Livro de Lisboa, por Francisco Vale

02.06.09

«A Leya teve mérito involuntário nesta mudança, já que com os seus novos pavilhões forçou a conservadora APEL a sacudir o pó da rotina. No entanto, o espaço Leya é para mim um ghetto onde só entrei para comprar O Homem Sem Qualidades, completar J. L. Borges e adquirir Stieg Larsson. Há nela demasiados livros de títulos dourados e gentef ardada a condizer. É certo que a massificação dos autógrafos permite que se encontrem no mesmo espaço o Nobel da literatura português e o seu mais persistente candidato. Mas, por outro lado, é ali que se acotovelam escritores de primeira e de terceira numa amálgama que confunde leitores menos avisados – e há também um painel onde as 19 editoras adquiridas pelo grupo de Paes do Amaral são exibidas como troféus de caça.»

Ler na íntegra aqui.

Diário da Feira do Livro de Lisboa 2009: LeYa

23.05.09
Pedro Sobral e Marta Ramires (D. Quixote e Casa das Letras)

Zeferino Coelho (Caminho)

Marcelo Teixeira (Oficina do Livro)

Maria João Costa (Livros d'Hoje)

Cláudia Prata (Asa)

Diário da Feira do Livro de Lisboa 2009: Diálogos, por Pedro Vieira

21.05.09
«- olha, podia ver se aqui há a colectânea do Al Berto
- qual Alberto?
- o Al Berto
- qual Al berto?
- espera, aqui não... confundi a almedina com a assírio & alvim
- qual Al berto?
- não é Alberto, é Al Berto
- qual Alberto?
- olha, eu vou andando para cima

uma feira do livro ou se faz com diálogos ou não se faz de todo, f%da-se»

Aqui.

O sucesso da nova feira do livro, por Manuel Halpern

21.05.09

«Contra factos não há argumentos: a Feira do Livro foi um sucesso. As vendas subiram, os editores ficaram satisfeitos e, por uma vez e apesar da crise, queixaram-se um pouco menos do que em anos anteriores. Os novos pavilhões foram bem recebidos: 42 por cento dos e-leitores do Blogue de Letras acham-nos melhores. E 25 por cento manifestou a intenção de comprar mais do 10 livros na Feira, o que é assinalável. O que os nossos e-leitores não concordam é com o novo horário - 52 por centos preferia que, aos dias de semana, a feira estivesse aberta das 16.30 à oo.30. Fica a sugestão para o próximo ano.»

Aqui.

O balanço da Feira do Livro de Lisboa, por Sara Figueiredo Costa

20.05.09

«Balanço pessoal? Belos passeios, conversas pela tarde fora com gente que gosta de livros e sabe do que fala, demasiadas farturas (as do Scalabitano levaram a palma de melhores farturas de todas as Feiras do Livro!) e algumas descobertas. Nos alfarrabistas, houve encontros que serão festejados para sempre e achados inesperados, como a edição fac-similada de um livro ilustrado de Monteiro Lobato, dos anos 20. As promoções da Relógio d’Água, da Assírio & Alvim e da Antígona quase me levaram à falência, o catálogo da Penguin levado pela Tinta da China e pela Pó dos Livros comprometeu o reembolso do IRS e as relíquias da Sá da Costa e da Horizonte estão à espera de lugar nas prateleiras. Para o ano há mais.»

Para ler aqui.

Feira do Livro de Lisboa: Resumo do dia

18.05.09







Domingo, 17 de Maio, último dia da 79.ª Feira do Livro de Lisboa 2009.

O último dia da Feira do Livro é sempre uma coisa interessante de ver. Existe um frenesi de gente a tentar comprar tudo o que pode, a gastar mais do que deve por saber que amanhã não pode.

De um lado gente desesperada em busca de «mais um livro, um livro qualquer», do outro editores com um sorriso nos lábios a dizer, desculpe mas esse já esgotou.

E a verdade foi essa. Por entre os inúmeros editores com que nos fomos cruzando todos nos iam dando contas do sucesso comercial deste ano - os best sellers a voar e os fundos a escoar -, com várias obras que habitualmente têm uma venda muito baixa a contarem com 60 a 80 livros vendidos ao longo da Feira (quem passasse pela Penguin - Tinta da China - veria que só sobravam restos daquilo que foi o fundo inicial).

Mas o dia de ontem foi também pródigo em gente e actividades.

Na praça LeYa as pessoas amontoavam-se para estarem com os seus autores (António Lobo Antunes, Lídia Jorge, Urbano Tavares Rodrigues, Ana Zanatti, Alice Vieira, Ana Maria Magalhães, José Eduardo Agualusa, Isabel do Carmo, Gonçalo M. Tavares, Daniel Sampaio, Eduardo Sá, entre vários outros), sendo de destacar a surpresa de vermos pela primeira vez a última obra de José Eduardo Agualusa, «Barroco Tropical».

Pelo restante espaço da Feira as animações sucediam-se, com uma multidão de crianças a acotovelarem-se para conseguirem comprar a quase metade do preço as obras de Gerónimo Stilton, que esteve no recinto a autografar as obras. No espaço Presença também destaque para Torey Hayden e Filipe Faria, que foram também um sucesso em termos de autógrafos.

Entre os autores presentes também podíamos encontrar João Tordo, Pedro Paixão, Nuno Crato, Maria Elisa ou Mário Zambujal.

O tempo manteve-se bom, com o sol a apadrinhar este último dia, tendo-se levantado algum vento a partir das 20:00. Feitas as contas, dos 18 dias de Feira, houve somente a registar um dia de chuva (sábado, dia 9), tendo a primeira semana sido um verão antecipado, e o tempo posterior a 9 de Maio uma primavera fresca e pouco nublada. Cumpriu-se a tradição da chuva na Feira do Livro.

Outro facto a realçar foi o do agrado dos editores em relação ao conceito de praças, onde todas as actividades que lá se passavam rapidamente viam o número de espectadores a multiplicar, tendo em conta os anos anteriores.

O debate de ontem foi sobre religião, com Sara Belo Luís a moderar uma mesa interconfessional com o pd. José Tolentino Mendonça, o director da Sinagoga de Lisboa Alan Hayat e o pregador protestante Tiago Cavaco, que falaram em torno da figura histórica e mítica de Jesus, e aquilo que os livros nos ensinam sobre ele.

Acaba a feira com a certeza de que foi uma boa feira, de que todas as pessoas - visitantes, participantes, imprensa e organização - ficaram contentes com a Nova Feira do Livro, esperando que no próximo ano se possam limar as poucas falhas que neste primeiro ano existiram.
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