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«O Festival Internacional de Cultura (FIC), que se realizou em Cascais pela primeira vez, recebeu cerca de 20 mil pessoas, nas mais de 100 diferentes iniciativas que preencheram o evento ao longo de dez dias.» Ler no Diário Digital.
O FIC- Festival Internacional de Cultura, que se realizará em Cascais entre os dias 3 e 12 de julho, foi apresentado esta tarde.
O festival é uma parceria entre a Câmara Municipal e a LeYa, e tem, nas palavras de Lídia Jorge, curadora do festival, o livro como «elemento estrutural». Reforçando esta ideia da «literatura como matriz» do evento, o destaque foi dado aos encontros entre António Lobo Antunes e João Lobo Antunes, David Grossman e Clara Ferreira Alves, e Maria Teresa Horta.
De encontros falou também Tiago Morais Sarmento, administrador do grupo LeYa, sublinhando a a proximidade entre leitores e autores que o FIC proporciona. A «centralidade no livro e na cultura» foram os elementos fundamentais de um evento «ambicioso».
Mas não só de literatura se faz o FIC, e esta multidisciplinaridade marca também o modelo do festival. Na programação o destaque vai para a leitura encenada de Dom Quixote de La Mancha pelo Teatro Experimental de Cascais.
Há ainda concertos, exposições, uma feira do livro, cinema ao ar livre, entre outros, aproveitando, nas palavras de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, «dois patrimónios estratégicos da cidade» e afirmando-a como «espaço potenciador da cultura e da criatividade».