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Se há 20 anos alguém sugerisse que a Amazon viria revolucionar por completo o mercado do livro, provavelmente ninguém acreditava. Passados 20 anos a gigante do retalho partilha os livros mais vendidos e os números astronómicos do seu sucesso. Leia mais aqui.
Um grupo de 28 pequenas editoras entregou hoje, na Assembleia da República e junto da APEL um protesto que reivindica um ISBN justo e gratuito. Desde janeiro de 2015, na sequência do fim do apoio da Secretaria de Estado, que o serviço de registos de ISBN passou a ser pago. O protesto contesta a falta de apoio da Secretaria de Estado da Cultura ao setor livreiro, o preço elevado do serviço (que chega a ser mais caro do que em países com um mercado do livro mais forte) e a lógica de «economia de escala de venda de mercadoria a retalho», uma vez que o preço baixa quanto maior for o número de registos, o que condiciona a igualdade de acesso ao mercado entre grandes e pequenos editores. Leia mais aqui.
A plataforma Kindle Scout da Amazon deixará de ser exclusiva aos autores americanos. A empresa anunciou recentemente que vai abrir a sua plataforma de «caça de talentos» a autores baseados na Europa, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul, México, Brasil e Japão. Desde o seu lançamento, em outubro de 2014, a plataforma já publicou 75 títulos sob a chancela Kindle Press. Leia mais aqui.
A Booktailors já está a divulgar a sua oferta formativa para o 2.º semestre de 2015: Curso de Gestão de Projetos Editoriais , Curso de Revisão de Texto - nível inicial e Curso de Revisão de Texto - nível intermédio.
As vendas da edição de 2015 do Festival Internacional do Livro de Edimburgo subiram 5 % em relação ao ano passado, o valor mais alto em toda a história do festival. No total foram 60 mil livros vendidos ao longo dos 17 dias do evento.
O festival registou também um aumento de público, com uma subida de 2 % na venda de bilhetes. Ao todo, foram mais de 800 autores, de 55 países a rumar até Edimburgo. Leia mais aqui.
No primeiro semestre de 2015, as vendas da Penguin Random House subiram 16,2 %. Os ganhos do grupo editorial verificaram também uma subida na ordem dos 30, 2 %. Êxitos de vendas como A Rapariga no Comboio, de Paula Hawkins, editado em Portugal pela Topseller e há 11 semanas consecutivas no 1.º lugar no Top de vendas, a boa prestação da divisão sul americana do grupo, e a chegada a novos mercados (como a expansão no mercado ibérico) foram os fatores apontados para os bons resultados. Leia mais aqui.
Uma cadeia de livrarias japonesa, a Kinokuniya, comprou 90 mil das 100 mil cópias da primeira tiragem do novo livro de Haruki Murakami, Novelist As a Vocation. O objetivo é limitar o acesso das lojas em linha ao livro e obrigar os leitores a dirigirem-se a uma loja física numa altura em que as livrarias lutam para sobreviver. Leia mais aqui.
Tem sido um verão complicado para Jeff Bezos, administrador-delegado da Amazon. Depois de, na semana passada, o New York Times ter publicado um artigo sobre as más condições de trabalho dos empregados da Amazon, um grupo de 500 autores norte-americanos volta aos protestos contra aquilo que dizem ser um monopólio no mercado editorial (a Amazon é responsável por 40 % da venda de livros nos EUA). Autores como Nora Roberts, Scott Turow ou Nelson DeMille exigem que o caso seja levado à justiça. Leia mais aqui.
O mercado de livros digitais continua a crescer nos mercados de língua inglesa e representa já um quarto das vendas totais de livros nos EUA, Canadá e Reino Unido. A Europa, no entanto, continua a resistir aos livros digitais com as vendas a atingir os 8 % em França, 4 % na Alemanha e Itália, e pouco mais de 1 % na Suécia e Noruega. Para além do problema do IVA aplicado aos livros digitais (na maioria dos casos os e-books não beneficiam da redução do imposto aplicada aos congéneres físicos) há também uma resistência aos grandes descontos e a preços mais baixos (que foram os grandes impulsionadores dos livros digitais no mercado de língua inglesa). Leia mais aqui.
O Youtube é uma fonte constante de prescritores e influências nas mais diversas áreas. Os livros não são excepção e os booktubers têm conquistado cada vez mais tempo de antena. Com milhares de seguidores, são várias as editoras que organizam lançamentos, criam canais em linha, e fazem destas estrelas da internet uma parte importante da sua estratégia de promoção. Leia mais aqui.
A Amazon revelou a lista dos 10 títulos mais vendidos desde a fundação da Kindle Store como forma de celebrar os 5 anos do serviço.
A autora E. L. James arrecadou o 1.º lugar com As Cinquenta Sombras de Grey. Os restantes livros da trilogia, As Cinquenta Sombras Mais Negras e As Cinquenta Sombras Livre, arrecadaram o 2.º e o 4.º lugares, respetivamente.
Os livros que que foram recentemente adaptados para cinema dominam a lista: Em Parte Incerta, de Gillian Flynn, em 3.º lugar; O Centenário Que Fugiu Pela Janela e Desapareceu, de Jonas Jonasson, em 5.º; e A Vida de Pi, de Yann Martel, em 6.º.
Os Homens Que Odeiam as Muheres, de Stieg Larsson, Watch Over Me, de Daniela Sacerdoti, 12 Anos Escravo, de Solomon Northup, e Quinta-feira no Parque, de Hilary Boyd, completam a lista, para conhecer aqui.