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Blogtailors - o blogue da edição

Grupo de editoras reivindicam ISBN justo e gratuito

10.09.15

 

Um grupo de 28 pequenas editoras entregou hoje, na Assembleia da República e junto da APEL um protesto que reivindica um ISBN justo e gratuito. Desde janeiro de 2015, na sequência do fim do apoio da Secretaria de Estado, que o serviço de registos de ISBN passou a ser pago. O protesto contesta a falta de apoio da Secretaria de Estado da Cultura ao setor livreiro, o preço elevado do serviço (que chega a ser mais caro do que em países com um mercado do livro mais forte) e a lógica de «economia de escala de venda de mercadoria a retalho», uma vez que o preço baixa quanto maior for o número de registos, o que condiciona a igualdade de acesso ao mercado entre grandes e pequenos editores. Leia mais aqui.

Editora publica livros sobre Putin sem autorização dos autores

12.08.15

 

Projeto Putin é o nome da coleção que a editora Algoritm publicou sobre o presidente russo e assinada por diversos analistas e jornalistas estrangeiros sem, no entanto, os mesmos terem conhecimento do facto. Luke Harding, jornalista do Guardian, Edward Lucas, da Economist, ou Donald Jensen, analista especializado na Rússia, são alguns dos lesados. Entre os livros publicados encontram-se títulos como Nobody But PutinHow the West Lost to Putin ou Putin and the USA. Leia mais aqui

Livraria americana reembolsa último romance de Harper Lee

06.08.15

 

A Brilliant Books, uma livraria no Michigan, EUA, está a dar que falar por aceitar reembolsar os clientes que compraram Go Set a Watchman, o último romance de Harper Lee, lançado no mês de julho. A livraria afirma que a campanha que antecedeu o lançamento foi enganosa, uma vez que apresentou o livro como romance inédito e não como curiosidade académica, um rascunho do que viria a ser Mataram a Cotovia. Leia mais aqui.

Declarações do presidente da divisão canadiana da Penguin Random House causam polémica

21.07.15

 

Brad Martin, o diretor da divisão canadiana da Penguin Random House, comentou recentemente, numa coluna de opinião, que, a não ser que o livro ou o autor representem uma ideia interessante, não está interessado em livros que façam menos de 100 mil dólares.

A reação de autores e editores não se fez esperar, com muitos a rotularem o valor exagerado para um mercado como o canadiano e a perguntar se se pode dar um preço à cultura. Para ler aqui.

 

 

Livreiros e autores reagem à Amazon

20.07.15

 

Os grandes descontos que a Amazon faz nos livros (não sendo raro atingirem os 40 %) tornaram-na na maior retalhista de livros dos EUA. Agora, livreiros e autores uniram-se, reivindicando uma investigação do governo norte-americano à empresa, alegando desrespeito pelo direito da concorrência. Entretanto uma série de autores como Ursula Le Guin, Michael Chabon ou Malcolm Gladwell juntaram-se à iniciativa. Neste lado do Atlântico, a Comissão Europeia continua a sua investigação sobre a política de preços dos livros digitais que violam o mesmo direito. Os pormenores, aqui.

Continua a polémica em torno de novo romance de Harper Lee

17.07.15

 

Na semana em que Go Set a Watchman, o romance que daria origem a Mataram a Cotovia de Harper Lee, é lançado, tornando-se um êxito de vendas imediato, o Guardian analisa toda a polémica em torno da descoberta do manuscrito, em agosto do ano passado, até à sua publicação. Novas declarações do ex-agente de Harper Lee, Sam Pinkus,  contradizem a versão dos factos da advogada da autora, Tonja Carter, que afirma ter descoberto o manuscrito inesperadamente. Na versão de Pinkus, há quatro anos, este, em conjunto com Tonja Carter, terão inventariado o arquivo de Harper Lee, incluindo o manuscrito do romance agora publicado. Os pormenores, aqui.

Autor argentino condenado por plagiar Jorge Luis Borges

06.07.15

 

O poeta e escritor Pablo Katchadjian foi condenado pela justiça argentina por ter plagiado Jorge Luis Borges. O autor acrescentou 5600 palavras ao conto O Aleph, intitulando-o O Aleph Engordado. O autor alega que não alterou em nada o texto de Borges, nem escondeu o facto de estar a trabalhar sobre o texto do escritor. Nada disto, porém, o poupou da justiça argentina: no caso de violação de direitos de propriedade intelectual, a pena pode chegar aos seis anos de prisão. O autor já recorreu da decisão do tribunal e tem recebido o apoio de vários editores e escritores. Para ler aqui.

Em 2018, editora britânica não publicará autores masculinos

17.06.15

 

O desafio foi feito pela autora Kamila Shamsie. Numa entrevista ao jornal Guardian, a autora paquistanesa desafiava as editoras a publicarem, durante um ano, exclusivamente obras de autoras. O desafio surgiu na sequência da notícia que revelou que, nos últimos 5 anos, menos de 40 % dos livros enviados para o Booker Prize foram escritos por mulheres.

 

A editora britânica And Other Stories aceitou o desafio e revelou que em 2018 publicará apenas livros escritos por mulheres. A data é também simbólica uma vez que em 2018 se comemora o centenário da abertura do sufrágio às mulheres no Reino Unido. Os pormenores aqui.